O Império Russo (em russo: Росси́йская Импе́рия, translit. Rossíyskaya Impériya, grafado até 1918 como Pоссiйская Имперiя), também conhecido coloquialmente como Rússia, foi um estado que cobriu o Leste Europeu, a Ásia Central e América do Norte, de 1721, quando o Czar Pedro I, o Grande, oriundo da dinastia Romanov, proclamou o Império e iniciou o processo de expansão territorial, até a Revolução Russa de 1917, que depôs o Czar Nicolau II, último imperador. Como centro político-cultural, o Império Russo sucedeu o Czarado Moscovita e antecedeu a União Soviética. Por toda a sua existência, esteve sob a soberania da família Romanov.
Foi o segundo maior império contíguo e o terceiro maior império da história; a certo ponto, em 1866, se estendia da Europa do Leste, percorria toda a Ásia e chegava à América do Norte: no início do século XIX passou a ser o maior país do mundo, com um território que ia do oceano Ártico, no norte, ao mar Negro, no sul, e do mar Báltico, no oeste, ao oceano Pacífico, no leste.
Por todo este vasto império estavam distribuídos os 176,4 milhões de súditos do imperador russo, a maior população do mundo na época. Esta população apresentava grandes disparidades econômicas, étnicas e religiosas. Em 1913 a riqueza do império era calculada em 257,7 bilhões de dólares, e seu governo era uma das últimas monarquias absolutistas existentes na Europa. Até a Primeira Guerra Mundial, em 1914, a Rússia costumava ser considerada uma das cinco chamadas "Grandes Potências" do continente europeu, com um exército de mais de 5 milhões de homens, o maior do mundo à época.[1]
Em meio a profundas crises econômicas, caos social e agitação política, o Império Russo é dissolvido, e a imensa maioria de seu território passa a comportar a União Soviética, que por todo o século XX seria um sucessor à altura do que foi o Império nos séculos XVIII e XIX.</br></br></br></br></br></br>